quinta-feira, 3 de novembro de 2011

o estranho mundo de clalice

Clalice acordava trancada à sete chaves. Tudo em completa desordem, começando pelo seu nome. Abrir Clalice e descobrir o que se passava dentro dela era tarefa dificil. Nem ela mesma ousava tentar. Poderia despertar os monstros da vida adulta. Os monstros que passavam horas contando e multiplicando os dedos em numeros. Clalice queria contar estrelas. Contar estorias. Queria perder a conta. Queria se perder de todo o resto. Mas todo o resto ja estava perdido. E estar perdido, é a unica forma de se encontrar.

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